Google+ O Riso e o Siso: Atentados terroristas à capital do Brazil

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Atentados terroristas à capital do Brazil

Poucos dias passados da eleição, muitos resultados amargos sendo digeridos, vemos o embate do segundo turno. Pela tv ou rádio é um tiroteio, uma troca de acusações que não conseguimos distinguir quem é mais certo que o outro – já que, hoje em dia, quando os podres dos políticos veem à tona ninguém questiona se é verdadeiro ou falso, mas se é meio verdadeiro ou exatamente verdadeiro.
Coroamos a irresponsabilidade, a corrupção, a mentira e o favorecimento nas urnas. Parece que ninguém sabe a função do Legislativo, e nem quer saber. O Executivo tem torcida de acordo com a simpatia, feito time de futebol. E damos uma sobrevida às velhas porcarias – desculpem o trocadilho; velhas oligarquias – que, certamente, contribuirão por mais quatro ou oito anos para a desqualificação da política, da democracia e indignação com os políticos.
E isso já é tão óbvio que enquanto o fim do segundo turno se aproxima, vamos ouvindo cada vez mais absurdos já conhecidos do primeiro, como jogar uma bomba no Congresso, dar um tiro no concorrente, acionar os militares contra a corrupção. De fato, são poucos os que se regozijam com o cenário político esboçado.
Foi nesse clima que, pegando o avião de Curitiba a São Paulo observei que próximo aos detectores de metais havia uma urna com um amontoado de pertences “retirados” dos passageiros. Uma porção de coisas que eu não imaginava possuir utilidade durante o voo. O cartaz dizia que eram normas de segurança estabelecidas após os ataques de 11 de setembro (nos EUA). Eram facas de cozinha, garfos, canivetes suíços, chaves de fenda, chaves Philips, diversos “equipamentos de cama, mesa e banho” que as pessoas tentavam embarcar consigo. Uma aberração, eu pensei. É mais uma das provas que “bom senso” é só frase em discurso ingênuo.
Qual era a explicação? O cidadão levou seus próprios talheres porque não confia na limpeza dos descartáveis? Ou seria medo de não haverem descartáveis suficientes? Talvez um ambientalista extremista daqueles que levam seu próprio caneco e talheres para onde forem, sempre prontos para acampar ou economizar recursos ambientais! Mas e as chaves e canivetes suíços? Algum caboclo com medo do avião dar defeito estaria sempre pronto para rastejar agarrado à asa e consertar a turbina feito MacGyver? Não! Temo que o problema seja outro.
Certamente aquilo foi retirado de terroristas e frustrou diversos planos de ataque à capital do país! Mas os ratos podem ficar sossegados que certamente as torres gêmeas de Brasília não eram o alvo, pois só nós brasileiros poderíamos identifica-las como vetor de pragas. E, como sabemos, estamos muito ocupados para arquitetarmos um plano desse naipe, absortos com falsas promessas e propagandas eleitorais enganosas - tendo que decidir o voto entre o sujo e o mal lavado - além de acompanharmos os novos rumos da Seleção, o Neymar e o Brasileirão. Se os terroristas são estrangeiros, para eles a capital do Brazil é Buenos Aires.

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